Boa noite!
Estou retomando as postagens do meu blog. Em breve colocarei trabalhos, atividades e leituras realizados com meus alunos de 2014.
Readers and Writers
Este blog é destinado a publicação de depoimentos, de textos e de experiências vividas pelos professores em sala de aula.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
quinta-feira, 20 de junho de 2013
MENSAGEM
AOS COLEGAS DO CURSO MELHOR GESTÃO, MELHOR ENSINO E AO TUTOR MARCELLO TEIXEIRA FRANCESCHI
NOSSO DESTINO
Fonte: anamgs.blogspot.com .Acesso em: 20/06/2013
“Nossas atitudes escrevem nosso destino. Nós
somos responsáveis pela vida que temos. Culpar os outros pelo que nos acontece
é cultivar a ilusão. A aprendizagem é nossa e ninguém poderá fazê-la por nós,
assim como nós não poderemos fazer pelos outros. Quanto mais depressa aprendermos
isso, menos sofreremos.”
Zíbia Gasparetto
TRABALHANDO COM TEXTO POÉTICO
Nesta
semana turbulenta em SP, trabalhei com o texto: "O Bicho" de Manuel
Bandeira.
Primeiro
fizemos a leitura silenciosa. Depois fizemos a leitura em voz alta, pedi que
alguns alunos fizessem a leitura a sua maneira. Alguns davam ênfase na
última estrofe, outros davam maior entonação a primeira estrofe, cada um lia de
forma diferente, por isso parecia que era um poema diferente, já que podiam
expressar a parte que mais lhe chamou a sua atenção:
O
Bicho
Vi
ontem um bicho
Na
imundície do pátio
Catando
comida entre os detritos.
Quando
achava alguma coisa,
Não
examinava nem cheirava:
Engolia
com voracidade.
O
bicho não era um cão,
Não
era um gato,
Não
era um rato.
O
bicho, meu Deus, era um homem.
Após a
leitura fizemos a reflexão e a discussão sobre o tema tratado no texto, que
causou comoção geral na sala, já que todos queriam falar sobre a impressão que
tiveram.
Tirei
as dúvidas de vocabulário com as palavras: detritos, imundice e voracidade.
Fizemos a análise da estrutura poética, ritmo e versos. Pedi a transformação do
texto poético para a forma de HQ, onde o tema deveria ser: "A cegueira da
sociedade, que não quer ou finge não enxergar os seres humanos que vivem na
extrema pobreza."
Os
trabalhos apresentados me impressionaram pela qualidade e pelo senso crítico,
que mostraram em suas produções.
Abraços,
Helena Yukie
quarta-feira, 19 de junho de 2013
SALA DE AULA
PÚBLICO ALVO
Ensino Fundamental: 7º ano/ 6ª série.
CONTEÚDO
Uma escrita
nova.
OBJETIVOS
Levar o aluno
a conhecer e ler o texto do livro didático: A Língua do "P" - Hugo Garcez
(Pombo).
Produzir um
cartaz com uma mensagem secreta, utilizando uma nova forma de escrita.
METODOLOGIA
Passar no
caderno como deve ser feito o trabalho;
Selecionar o
texto a ser estudado.
Ler e
analisar um conto.
Pesquisar
diferentes formas de escrever mensagens secretas.
ESTRATÉGIA
Todos os
trabalhos devem ser feitos em folha de papel almaço com cabeçalho completo da
escola.
Fazer uso do
livro didático e do dicionário como material de pesquisa.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
Que o aluno
seja capaz de:
·
Reconhecer novas formas de escrita;
·
Produzir um trabalho de acordo com as
instruções.
·
Ser criativo, fazer algo inédito;
·
Escrever em folha de canson A4;
·
Fazer a identificação com cabeçalho completo.
AVALIAÇÃO
Critérios de
avaliação, verificar, se o aluno mostrou domínio na apresentação:
· - organização do assunto;
- clareza das ideias;
- coerência e coesão;
- criatividade;
- limpeza;
- pontualidade da entrega.
Texto:
A Língua do "P" - Hugo Garcez
(Pombo)
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas,
paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para
Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres.
Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas,
porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido,porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir
permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto,
Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.
Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo
pintá-los parcialmente,pois perigosas pedras pareciam precipitar-se
principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedir
pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo
percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para
pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar
pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos,
preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir
pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando
profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para
Portugal.
Povo previdente!
Pensava Pedro Paulo… Preciso partir para Portugal porque pedem para
prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.
-Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
-Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai
Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois
precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando
pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai.
Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai
Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:
- Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas
pior.
Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas
porcarias?
- Papai, – proferiu Pedro Paulo – pinto porque permitiste, porém,
preferindo,poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança,
pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando
pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para
praticar profissão perfeita: pedreiro!
Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir
peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo,
pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois
pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro.
Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo
próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém
prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar
prédios, pois precisava pagar pintores práticos.
Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando
prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro
Paulo, pereceu pintando…
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar
para pensar… Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei.
Fonte: http://www.pombobebo.xpg.com.br/a-lingua-do-p/ .Acesso em 19/06/2013.
sábado, 15 de junho de 2013
“Letramento e
capacidades de leitura para a cidadania”, de Roxane Rojo
Ler no computador é
melhor do que nos livros.
Fonte: professordigital.wordpress.com. Acesso em: 15/06/2013
Não se pode
negar nem ignorar que os computadores e os celulares fazem parte do cotidiano
de muitos brasileiros e que eles fazem uso das novas tecnologias para se
comunicarem com amigos e familiares. Segundo LEVY (1999:32) o ciberespaço é o novo
meio de comunicação que surge com a interconexão mundial de computadores, hoje é
o principal canal de comunicação e suporte de memória da humanidade a partir do
início do século 21.
A escola como
instituição educacional, também precisa atender essa nova demanda cultural,
pois os alunos já fazem uso dos gêneros digitais e consomem produtos e serviços
dessa rede de comunicação global.
É esse cotidiano, é esse modo de vida e essa cumplicidade entre o global
e o local que vai construindo a nossa identidade, a nossa cultura em todos os
níveis, se assim podemos dizer. TRIGUEIRO (2005:6)
A interatividade
que a cultura digital promove é muito mais interessante do que o giz e a lousa
da sala de aula. Nela o aluno tem acesso a outros dados, a outras informações
relacionadas, pode ver imagens em tempo real ou captadas e armazenadas, pode
comunicar-se com pessoas espalhadas pelo mundo, pode conhecer manifestações
populares de outras localidades, quando esses conhecimentos são apropriados
para reinventarem, preservarem ou modificarem a maneira como vêem o mundo ao
seu redor, ele cria novas perspectivas de vida.
Se o aprendiz ou usuário produz, usa e controla,
ele ganha, já se ele se tornar um usuário pacífico, que apenas fica sentado em
frente à tela ou em frente ao professor, ao quadro negro, ele perde, torna-se
tudo entediante. (Silva, 2004, p.5)
Mas a maneira que o educando utiliza as informações disponíveis no
ciberespaço está equivocada, o aluno, enquanto ser transformador da sua cultura
deveria usar, controlar, apropriar, incorporar, interagir e produzir seu
conhecimento, porque segundo TRIGUEIRO (2005:2) essas aproximações, das
culturas populares e midiáticas no mundo globalizado são cada vez mais
intensas.
Como se vê a velocidade com que os gêneros digitais estão evoluindo à
medida que novos serviços e novos formatos digitais vão sendo agregados aos já
existentes. Cabe ao professor explorar esta
interatividade que a internet proporciona e utilizá-la como uma ferramenta de
ensino e não repudiar aqueles que fazem uso de sua multimodalidade, pois os
recursos tecnológicos proporcionam os letramentos multissemióticos,
multiculturais, críticos e protagonistas, já que permite o uso de diferentes
áreas de conhecimento, isto é, a multidisciplinaridade.
Como diz Marco
Silva (2004 p.1), o professor acostumado ao primado da transmissão na educação
e na mídia de massa tem agora o desafio de educar na cibercultura.
Com a
acessibilidade que as novas tecnologias possibilitaram ao imenso “mar” de
informações disponíveis na rede virtual, o educador acostumado e engessado na
educação tradicional, precisa atualizar-se e abrir-se ao novo mundo que está
cada vez mais presente não só da vida de seus alunos, mas na dele também.
As práticas didáticas de leitura no letramento escolar não desenvolvem
senão uma pequena parcela das capacidades envolvidas nas práticas letradas
exigidas pela sociedade abrangente: aquelas que interessam à leitura para o
estudo na escola, entendido como um processo de repetir, de revozear falas e
textos de autor(idade) – escolar, científica – que devem ser entendidos e
memorizados para que o currículo se cumpra. (ROJO, 2004)
Portanto, o uso das novas
tecnologias na sala de aula e no cotidiano dos alunos vai produzir um
significado quando consideramos a capacidade que essas ferramentas apresentam
de se transformarem e se integrarem umas às outras a todo o momento e a escola deve
se ocupar da cultura digital e da global, só assim ela garantirá que os alunos
possam usar esses modos de pensar e de fazer a favor de seu crescimento pessoal
e do desenvolvimento de suas comunidades. Para isso deve-se
considerar uma série de procedimentos, de estratégias e das capacidades de
leitura do educando:
·
Ativação de
conhecimentos de mundo;
·
Antecipação ou
predição de conteúdos ou propriedade dos textos;
·
Checagem de
hipóteses;
·
Localização e
/ou cópia de informações;
·
Comparação e
generalização de informações;
·
Produção de
inferências locais e globais;
·
Recuperação do
contexto de produção do texto;
·
Definição de
finalidades e metas da atividade de leitura;
·
Percepção de
relações de intertextualidade, de interdiscursividade e de outras linguagens;
·
Elaboração de
apreciações estéticas e/ou afetivas de apreciações relativas a valores éticos
e/ou políticos.
A escola deve ser considerada como um local que possibilite o aluno a desenvolver
todas as capacidades de seu conhecimento com confiança e com autoridade, sendo
ele não só o coadjuvante do processo de ensino-aprendizagem, mas também o protagonista
desta construção.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRAGA,
Denise Bértoli & Buzato, Marcelo El Khouri. da Multiletramentos, Linguagens e Mídias, Disciplina
do Curso de Especialização REDEFOR-Língua Portuguesa. Campinas/SP: SEE-SP/UNICAMP,
2011. Tema 2, Tópico 2 (AVA).
LÉVY, Pierre. Cibercultura.
Tradução de Carlos Irineu da Costa.
São Paulo,SP:Editora 34, 1999.
ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. São
Paulo: SEE: CENP, 2004.
SILVA, Marcos. INDICADORES DE INTERATIVIDADE PARA O PROFESSOR PRESENCIAL
E ON-LINE, Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 4, n.12, p.93-109,
maio/ago. 2004
TRIGUEIRO, O.M. A espetacularização das culturas populares ou produtos
culturais folkmidiáticos. Brasília. 2005. Disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/trigueiro-osvaldo-espetacularizacao-culturas-populares.pdf.
Acesso em 31/08/2011
ANÁLISE DOS TEXTOS
GÊNEROS
E PROGRESSÃO EM EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA – ELEMENTOS PARA REFLEXÕES SOBRE UMA
EXPERIÊNCIA SUÍÇA (FRANCÓFONA) DOLZ Joaquim & SCHNEUWLY
Bernard (1996)
DISCUSSÃO EM GRUPO: “DIMENSÃO
COMUNICATIVA DA LINGUAGEM”
A intenção
é trazer os gêneros para contextualização de sala de aula e para
instrumentalizar o discente a ampliar e a aplicar a expressão oral e escrita.
Exemplo:
quando propomos a elaboração de jornal, não podemos trazer um jornal e
simplesmente pedir aos alunos para que façam uma publicação, como se a prática
fosse uma mera reprodução. Deve-se mostrar o que é a notícia, a manchete, a
organização dos cadernos e explicar a diagramação. Na produção dos textos, levar
a refletir sobre os fatos ocorridos na escola. Os alunos devem reconhecer para
qual público-alvo ele irá escrever e propor o estudo dos gêneros organizados em
sequências didáticas e relatando sempre as experiências propostas, por Freinet,
que conforme os autores, ‘abre as portas’ à dimensão comunicativa da linguagem
bem diferente da ‘pedagogia do coroamento’, que tratava o ensino da língua
materna, como a representação perfeita da ‘arte de escrever’.
Fonte: www.diariodorio.com . Acesso em: 15/06/2013
Podemos
citar um outro exemplo de contextualização:Um anúncio publicitário em que
aparecia uma balança e os seguintes dizeres: “ABAIXO A DITADURA”, será difícil
para um educando que desconhece o que foi a ditadura militar, pois o mesmo não
viveu a realidade desta época. O professor deverá ampliar esse conhecimento
para que o aluno entenda o gênero proposto, neste caso, um anúncio.
Muitas
vezes, é preciso recorrermos a outros contextos, que inclusive, extrapolem o
estudo do gênero que estamos abordando.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
DEPOIMENTOS DE MARIA TEREZA sobre a aplicação da SD.
Conto:
Meu Primeiro Beijo, de Antonio Barreto
Sequência
Didática:
Objetivo: aguçar, no aluno, o interesse em
conhecer o texto, manifestar seu ponto de vista em relação ao tema, identificar
as semelhanças e diferenças entre os gêneros: conto e romance e, de maneira
prazerosa, produzir um conto com o mesmo tema
.Número de aulas
previstas: 2
Interlocutores: alunos: 9º ano e 1º EM- da EE Profº
Casemiro Poffo
Motivação: Dia dos Namorados!
Para apresentar o texto “MEU
PRIMEIRO BEIJO” escrevi na lousa:
12 de junho - Dia dos namorados!
Ao
ler essa anotação, os alunos deram início às conversas sobre como estavam se
sentindo nesse dia.
O
próximo item do registro foi: Leitura do conto “MEU PRIMEIRO BEIJO, de Antonio
Barreto.
Esse
título gerou curiosidade e os alunos pediram que eu lesse logo, pois
estavam curiosos!
Aproveitei
a empolgação, dos alunos, e dei início ao próximo passo: fiz algumas perguntas:
-
Onde vocês acham que acontece a história? Numa cidade movimentada ou
pacata, no litoral, numa praça .... Os alunos sugeriram, mas queriam
ouvir a leitura....
A
próxima pergunta foi sobre que tipo de conversa os personagens estariam tendo
para que, segundo o título, acontecesse o beijo? A maioria disse que o assunto
devia ser agradável, mas tinha dúvida se o beijo aconteceria entre um rapaz e
uma moça. Podia ser com pessoas do mesmo sexo, mas isso não teria importância,
“nada de preconceito”.
Prossegui
e fiz a próxima pergunta: Vocês acham que para acontecer o primeiro beijo deve
haver um sentimento especial? Permiti que manifestassem suas opiniões
sobre esse momento na vida das pessoas e, principalmente no início da fase de
adolescência. Continuei:
-Quem
não “observa” a pessoa antes de beijá-la?
Alguns
alunos disseram não ter esse cuidado ou preocupação, que o importante é
“curtir”. Os demais alunos ficaram pensativos e, indecisos,
começaram a dar respostas que “disfarçassem” essa preocupação, pois
na verdade selecionam antes do “ficar”, com exceção a algumas
situações, como acontece nas baladas.
Após
esse momento fiz a leitura do texto, porém fazia algumas pausas para ver as
reações e comentários. Em alguns momentos , além de parar com a leitura, perguntei:
O que vocês acham que acontecerá agora?. Esses momentos foram
interessantes, pois os alunos queriam acertar nas deduções.
Terminada
a leitura, fui surpreendida com a pergunta:
-
Professora, a senhora se lembra de seu primeiro beijo? Conta pra nós!
Como
o próximo passo seria a produção textual, aproveitei o momento para
relatar o meu primeiro beijo e o relatei com alegria, sem vergonha de me expor,
pois queria que eles deixassem fluir seus pensamentos no momento da
produção sem receio ou “tabus”. Aproveitei para falar do papel do escritor
literário – através de uma situação vivida ou não, triste ou alegre, ele deixa
a imaginação fluir e coloca no papel toda a inspiração que surge no momento da
“criação” e eles deveriam pensar e agir como escritores: mesmo que não tivessem
beijado, ainda, imaginariam e tudo se tornaria verdade!
Dispostos
a produzirem um conto, começaram a “buscar” na memória, quando foi que
aconteceu o primeiro beijo. As produções foram concluídas e, com muito entusiasmo,
queriam que fossem lidas de imediato.
O
objetivo da aula foi alcançado, pois os alunos produziram contos
envolventes, com lindos momentos românticos e apaixonantes!
O
próximo passo será a autocorreção dos erros apontadas por mim e,
por fim a leitura aos colegas.
Aproveito
e parabenizo todos os alunos que se deixaram envolver pelas propostas
da aula, apresentada pelos professores e que colaboraram para que as aulas
acontecessem com êxito!!
Profª
Maria Tereza
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