quinta-feira, 20 de junho de 2013

MENSAGEM

AOS COLEGAS DO CURSO MELHOR GESTÃO, MELHOR ENSINO  E AO TUTOR MARCELLO TEIXEIRA FRANCESCHI

NOSSO DESTINO
Fonte: anamgs.blogspot.com .Acesso em: 20/06/2013

“Nossas atitudes escrevem nosso destino. Nós somos responsáveis pela vida que temos. Culpar os outros pelo que nos acontece é cultivar a ilusão. A aprendizagem é nossa e ninguém poderá fazê-la por nós, assim como nós não poderemos fazer pelos outros. Quanto mais depressa aprendermos isso, menos sofreremos.


Zíbia Gasparetto

TRABALHANDO COM TEXTO POÉTICO


Nesta semana turbulenta em SP, trabalhei com o texto: "O Bicho" de Manuel Bandeira.
Primeiro fizemos a leitura silenciosa. Depois fizemos a leitura em voz alta, pedi que alguns alunos fizessem a  leitura a sua maneira. Alguns davam ênfase na última estrofe, outros davam maior entonação a primeira estrofe, cada um lia de forma diferente, por isso parecia que era um poema diferente, já que podiam expressar a parte que mais lhe chamou a sua atenção:

O Bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.

Após a leitura fizemos a reflexão e a discussão sobre o tema tratado no texto, que causou comoção geral na sala, já que todos queriam falar sobre a impressão que tiveram.
Tirei as dúvidas de vocabulário com as palavras: detritos, imundice e voracidade. Fizemos a análise da estrutura poética, ritmo e versos. Pedi a transformação do texto poético para a forma de HQ, onde o tema deveria ser: "A cegueira da sociedade, que não quer ou finge não enxergar os seres humanos que vivem na extrema pobreza."
Os trabalhos apresentados me impressionaram pela qualidade e pelo senso crítico, que mostraram em suas produções.

Abraços,


Helena Yukie

quarta-feira, 19 de junho de 2013

SALA DE AULA

PÚBLICO ALVO
Ensino Fundamental: 7º ano/ 6ª série.

CONTEÚDO
Uma escrita nova.

OBJETIVOS
Levar o aluno a conhecer e ler o texto do livro didático: A Língua do "P"  - Hugo Garcez (Pombo).
Produzir um cartaz com uma mensagem secreta, utilizando uma nova forma de escrita.

METODOLOGIA
Passar no caderno como deve ser feito o trabalho;
Selecionar o texto a ser estudado.
Ler e analisar um conto.
Pesquisar diferentes formas de escrever mensagens secretas.

ESTRATÉGIA
Todos os trabalhos devem ser feitos em folha de papel almaço com cabeçalho completo da escola.
Fazer uso do livro didático e do dicionário como material de pesquisa.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
Que o aluno seja capaz de:
·         Reconhecer novas formas de escrita;
·         Produzir um trabalho de acordo com as instruções.
·         Ser criativo, fazer algo inédito;
·         Escrever em folha de canson A4;
·         Fazer a identificação com cabeçalho completo.

AVALIAÇÃO
Critérios de avaliação, verificar, se o aluno mostrou domínio na apresentação:
·     - organização do assunto;
- clareza das ideias;
- coerência e coesão;
- criatividade;
- limpeza;

- pontualidade da entrega.

Texto:
 A Língua do "P"  - Hugo Garcez (Pombo)

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres.
Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido,porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente,pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedir pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.
Povo previdente!
Pensava Pedro Paulo… Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.
-Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
-Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai.
Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:
- Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior.
Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
- Papai, – proferiu Pedro Paulo – pinto porque permitiste, porém, preferindo,poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!
Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro.
Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos.
Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando…
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar… Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei. 

Fonte: http://www.pombobebo.xpg.com.br/a-lingua-do-p/ .Acesso em 19/06/2013.

sábado, 15 de junho de 2013

“Letramento e capacidades de leitura para a cidadania”, de Roxane Rojo

Ler no computador é melhor do que nos livros.
Fonte: professordigital.wordpress.com. Acesso em: 15/06/2013
 Não se pode negar nem ignorar que os computadores e os celulares fazem parte do cotidiano de muitos brasileiros e que eles fazem uso das novas tecnologias para se comunicarem com amigos e familiares. Segundo LEVY (1999:32) o ciberespaço é o novo meio de comunicação que surge com a interconexão mundial de computadores, hoje é o principal canal de comunicação e suporte de memória da humanidade a partir do início do século 21.
A escola como instituição educacional, também precisa atender essa nova demanda cultural, pois os alunos já fazem uso dos gêneros digitais e consomem produtos e serviços dessa rede de comunicação global.

É esse cotidiano, é esse modo de vida e essa cumplicidade entre o global e o local que vai construindo a nossa identidade, a nossa cultura em todos os níveis, se assim podemos dizer. TRIGUEIRO (2005:6)

A interatividade que a cultura digital promove é muito mais interessante do que o giz e a lousa da sala de aula. Nela o aluno tem acesso a outros dados, a outras informações relacionadas, pode ver imagens em tempo real ou captadas e armazenadas, pode comunicar-se com pessoas espalhadas pelo mundo, pode conhecer manifestações populares de outras localidades, quando esses conhecimentos são apropriados para reinventarem, preservarem ou modificarem a maneira como vêem o mundo ao seu redor, ele cria novas perspectivas de vida.

Se o aprendiz ou usuário produz, usa e controla, ele ganha, já se ele se tornar um usuário pacífico, que apenas fica sentado em frente à tela ou em frente ao professor, ao quadro negro, ele perde, torna-se tudo entediante. (Silva, 2004, p.5)

Mas a maneira que o educando utiliza as informações disponíveis no ciberespaço está equivocada, o aluno, enquanto ser transformador da sua cultura deveria usar, controlar, apropriar, incorporar, interagir e produzir seu conhecimento, porque segundo TRIGUEIRO (2005:2) essas aproximações, das culturas populares e midiáticas no mundo globalizado são cada vez mais intensas.
Como se vê a velocidade com que os gêneros digitais estão evoluindo à medida que novos serviços e novos formatos digitais vão sendo agregados aos já existentes. Cabe ao professor explorar esta interatividade que a internet proporciona e utilizá-la como uma ferramenta de ensino e não repudiar aqueles que fazem uso de sua multimodalidade, pois os recursos tecnológicos proporcionam os letramentos multissemióticos, multiculturais, críticos e protagonistas, já que permite o uso de diferentes áreas de conhecimento, isto é, a multidisciplinaridade.
Como diz Marco Silva (2004 p.1), o professor acostumado ao primado da transmissão na educação e na mídia de massa tem agora o desafio de educar na cibercultura.
Com a acessibilidade que as novas tecnologias possibilitaram ao imenso “mar” de informações disponíveis na rede virtual, o educador acostumado e engessado na educação tradicional, precisa atualizar-se e abrir-se ao novo mundo que está cada vez mais presente não só da vida de seus alunos, mas na dele também.

As práticas didáticas de leitura no letramento escolar não desenvolvem senão uma pequena parcela das capacidades envolvidas nas práticas letradas exigidas pela sociedade abrangente: aquelas que interessam à leitura para o estudo na escola, entendido como um processo de repetir, de revozear falas e textos de autor(idade) – escolar, científica – que devem ser entendidos e memorizados para que o currículo se cumpra. (ROJO, 2004)

Portanto, o uso das novas tecnologias na sala de aula e no cotidiano dos alunos vai produzir um significado quando consideramos a capacidade que essas ferramentas apresentam de se transformarem e se integrarem umas às outras a todo o momento e a escola deve se ocupar da cultura digital e da global, só assim ela garantirá que os alunos possam usar esses modos de pensar e de fazer a favor de seu crescimento pessoal e do desenvolvimento de suas comunidades. Para isso deve-se considerar uma série de procedimentos, de estratégias e das capacidades de leitura do educando:
·         Ativação de conhecimentos de mundo;
·         Antecipação ou predição de conteúdos ou propriedade dos textos;
·         Checagem de hipóteses;
·         Localização e /ou cópia de informações;
·         Comparação e generalização de informações;
·         Produção de inferências locais e globais;
·         Recuperação do contexto de produção do texto;
·         Definição de finalidades e metas da atividade de leitura;
·         Percepção de relações de intertextualidade, de interdiscursividade e de outras linguagens;
·         Elaboração de apreciações estéticas e/ou afetivas de apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos.
A escola deve ser considerada como um local que possibilite o aluno a desenvolver todas as capacidades de seu conhecimento com confiança e com autoridade, sendo ele não só o coadjuvante do processo de ensino-aprendizagem, mas também o protagonista desta construção.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRAGA, Denise Bértoli & Buzato, Marcelo El Khouri. da Multiletramentos, Linguagens e Mídias, Disciplina do Curso de Especialização REDEFOR-Língua Portuguesa. Campinas/SP: SEE-SP/UNICAMP, 2011. Tema 2, Tópico 2 (AVA).

LÉVY, Pierre. Cibercultura.  Tradução de Carlos Irineu da Costa.  São Paulo,SP:Editora 34, 1999.

ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. São Paulo: SEE: CENP, 2004.

SILVA, Marcos. INDICADORES DE INTERATIVIDADE PARA O PROFESSOR PRESENCIAL E ON-LINE, Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 4, n.12, p.93-109, maio/ago. 2004


TRIGUEIRO, O.M. A espetacularização das culturas populares ou produtos culturais folkmidiáticos. Brasília. 2005. Disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/trigueiro-osvaldo-espetacularizacao-culturas-populares.pdf. Acesso em 31/08/2011

ANÁLISE DOS TEXTOS

GÊNEROS E PROGRESSÃO EM EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA – ELEMENTOS PARA REFLEXÕES SOBRE UMA EXPERIÊNCIA SUÍÇA (FRANCÓFONA) DOLZ Joaquim & SCHNEUWLY Bernard (1996)

DISCUSSÃO EM GRUPO: “DIMENSÃO COMUNICATIVA DA LINGUAGEM”

A intenção é trazer os gêneros para contextualização de sala de aula e para instrumentalizar o discente a ampliar e a aplicar a expressão oral e escrita.
Exemplo: quando propomos a elaboração de jornal, não podemos trazer um jornal e simplesmente pedir aos alunos para que façam uma publicação, como se a prática fosse uma mera reprodução. Deve-se mostrar o que é a notícia, a manchete, a organização dos cadernos e explicar a diagramação. Na produção dos textos, levar a refletir sobre os fatos ocorridos na escola. Os alunos devem reconhecer para qual público-alvo ele irá escrever e propor o estudo dos gêneros organizados em sequências didáticas e relatando sempre as experiências propostas, por Freinet, que conforme os autores, ‘abre as portas’ à dimensão comunicativa da linguagem bem diferente da ‘pedagogia do coroamento’, que tratava o ensino da língua materna, como a representação perfeita da ‘arte de escrever’.
Fonte: www.diariodorio.com . Acesso em: 15/06/2013
Podemos citar um outro exemplo de contextualização:Um anúncio publicitário em que aparecia uma balança e os seguintes dizeres: “ABAIXO A DITADURA”, será difícil para um educando que desconhece o que foi a ditadura militar, pois o mesmo não viveu a realidade desta época. O professor deverá ampliar esse conhecimento para que o aluno entenda o gênero proposto, neste caso, um anúncio.


Muitas vezes, é preciso recorrermos a outros contextos, que inclusive, extrapolem o estudo do gênero que estamos abordando.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

DEPOIMENTOS DE MARIA TEREZA sobre a aplicação da SD.

Conto: Meu Primeiro Beijo, de Antonio Barreto
 Sequência Didática:

Objetivo: aguçar, no aluno, o interesse em conhecer o texto, manifestar seu ponto de vista em relação ao tema, identificar as semelhanças e diferenças entre os gêneros: conto e romance e, de maneira prazerosa, produzir um conto com o mesmo tema
.Número de aulas previstas: 2

Interlocutores: alunos: 9º ano e 1º EM- da EE Profº Casemiro Poffo

Motivação: Dia dos Namorados!
 Para apresentar o texto “MEU PRIMEIRO BEIJO” escrevi na lousa:                                                                
12 de junho -  Dia dos namorados!

 Ao ler essa anotação, os alunos deram início às conversas sobre como estavam se sentindo nesse dia.
O próximo item do registro foi: Leitura do conto “MEU PRIMEIRO BEIJO, de Antonio Barreto.
Esse título gerou curiosidade e os alunos  pediram que eu lesse logo, pois estavam curiosos!
Aproveitei a empolgação, dos alunos, e dei início ao próximo passo: fiz algumas perguntas:
- Onde vocês acham que acontece a história?  Numa cidade movimentada ou pacata, no litoral, numa praça .... Os alunos sugeriram, mas queriam  ouvir a leitura....
A próxima pergunta foi sobre que tipo de conversa os personagens estariam tendo para que, segundo o título, acontecesse o beijo? A maioria disse que o assunto devia ser agradável, mas tinha dúvida se o beijo aconteceria entre um rapaz e uma moça. Podia ser com pessoas do mesmo sexo, mas isso não teria importância, “nada de preconceito”.
Prossegui e fiz a próxima pergunta: Vocês acham que para acontecer o primeiro beijo deve haver um sentimento especial?  Permiti que manifestassem suas opiniões sobre esse momento na vida das pessoas e, principalmente no início da fase de adolescência. Continuei:
-Quem não “observa” a pessoa antes de beijá-la?
Alguns alunos disseram não ter esse cuidado ou preocupação, que o importante é “curtir”.  Os demais alunos ficaram pensativos e, indecisos,  começaram a dar respostas que “disfarçassem” essa preocupação, pois  na verdade selecionam  antes do “ficar”, com exceção a algumas situações, como  acontece nas baladas.
 Após esse momento fiz a leitura do texto, porém fazia algumas pausas para ver as reações e comentários. Em alguns momentos , além de  parar com a leitura, perguntei: O que vocês acham que  acontecerá agora?.  Esses momentos foram interessantes, pois os alunos queriam acertar nas deduções.
Terminada a leitura, fui surpreendida com a pergunta:
- Professora, a senhora se lembra de seu primeiro beijo? Conta pra nós!
Como o próximo passo seria a produção textual, aproveitei o  momento para relatar o meu primeiro beijo e o relatei com alegria, sem vergonha de me expor, pois  queria que eles deixassem fluir seus pensamentos no momento da produção sem receio ou “tabus”. Aproveitei para falar do papel do escritor literário – através de uma situação vivida ou não, triste ou alegre, ele deixa a imaginação fluir e coloca no papel toda a inspiração que surge no momento da “criação” e eles deveriam pensar e agir como escritores: mesmo que não tivessem beijado, ainda, imaginariam e tudo se tornaria verdade!
Dispostos a produzirem um conto, começaram a “buscar” na memória, quando foi que aconteceu o primeiro beijo. As produções foram concluídas e, com muito entusiasmo, queriam que  fossem lidas de imediato.
O objetivo da aula foi alcançado, pois os alunos produziram  contos envolventes, com lindos momentos  românticos  e apaixonantes!
O próximo passo será  a autocorreção dos erros apontadas por mim  e,  por fim  a leitura aos colegas. 
Aproveito e parabenizo todos os  alunos  que se deixaram envolver pelas propostas da aula, apresentada pelos professores e que colaboraram para que as aulas acontecessem com êxito!!

 Profª Maria Tereza

terça-feira, 11 de junho de 2013

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Esta apresentação é uma Sequência Didática elaborada durante os encontros presenciais realizados na E.E. João Paulo II, em Mauá - SP, para o curso Melhor Gestão, Melhor Ensino - Língua Portuguesa. 
A proposta é levar a leitura do conto de Moacir para alunos do 8º ano do Ensino Fundamental.

Conto: "Pausa" de Moacir Scliar





sábado, 8 de junho de 2013

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Conto: "Meu primeiro beijo" de Antônio Barreto.

Esta apresentação é uma Sequência Didática elaborada durante os encontros presenciais realizados na E.E. João Paulo II, em Mauá - SP, para o curso Melhor Gestão, Melhor Ensino - Língua Portuguesa. 
A proposta é levar a leitura do conto de Barreto para alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.





Espero que tenham apreciado nosso trabalho, pois nós adoramos fazê-lo.

Abraços,

Helena Yukie Kanomato
Novos depoimentos:


Hora da leitura!
Às vezes não precisamos fazer muito esforço para que as coisas boas aconteçam em nossas vidas, basta termos um pouquinho de sorte! 
No último dia do curso presencial  "MELHOR GESTÃO MELHOR ENSINO", foram sorteados dois livros de poesias do escritor Paulo Franco -"Do outro lado" Fui uma das sorteadas e decidi que faria a leitura para os meus alunos do nono ano. Naquele mesmo dia dei início à leitura da obra para conhecê-la e conhecer também um pouco da biografia do escritor. Amei os poemas e  não deixei para depois. Comecei a ler  para os alunos, logo no dia seguinte - um poema por dia. Eles estão gostando  muito desses momentos e os aguardam com alegria.  Esse  projeto  "Diário de Leitura" só  exige  dois compromissos: o ouvir e  deixar a imaginação fluir - "viajar"! 
Se você está a procura de um livro de poesias que revitalize sonhos e utopias leia: "Do outro lado", de Paulo Franco!

Abraços,
Profª Maria Tereza

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Alguns depoimentos selecionados do fórum:

Por Maria Tereza:


Em 3/6/2013 23:23
"Infelizmente minha experiência de leitura não foi tão agradável nas séries iniciais e no ensino fundamental II, antigo ginásial. Fui alfabetizada no método tradicional e não me lembro de ter ouvido leituras nesses anos todos. Ao ingressar no Ensino Médio as leituras eram obrigatórias e eu pouco li. Fiz o curso de Letras para aprender a gostar dessa disciplina, pois sempre tive facilidade na área de exatas. Aprendi a gostar de ler praticamente na adolescência e , apesar de achar muito importante a leitura sem compromisso com período literário e autores indicados para determinado ano, procurei aproveitar o tempo "perdido" e ler os clássicos da nossa literatura. Há 20 anos  leio para os meus alunos de primeiro ano do EF I e II. Leio, em média 200 textos (de vários gêneros) por ano para as crianças de séries iniciais e, para o Ensino Fundamental II e EM,procuro ler pelo menos um texto por semana, pois temos outros momentos que envolvem leitura e produção textual. Das obras que li a que mais me marcou foi "Mar morto". Nenhuma outra me causou tamanha dor. Quando li o depoimento de Newton Mesquita pensei imediatamento nesse romance e concordo plenamente com ele: "O  texto literário permite-nos uma comunhão com o universo revelado pelo autor." Abraços.... e até mais!"



Em 4/6/2013 22:32
"Sandra, amei seu poema! Parabéns!!!!!!!"

Meus primeiros anos escolares

Saudades daquelas tardes ensolaradas
Do meu uniforme azul e vermelho
Da cantina, dos “tios e tias”
Do cheiro de giz de cera,
Do material novo, da mochila nova
Dos meus amiguinhos...
Quem quando criança não quis ser professor?
 Sempre tive uma queda pelas palavras,
Não sei se é herança de família vinda de lá das terras de Camões
Ou mera identificação
O fato é que elas sempre fizeram parte da minha vida
Nos debates orais, nas produções textuais,
E até mesmo na criação de pequenas  peças teatrais.
Sei que graças aos meus professores e aos livros que li
Aprendi a pensar e refletir
E viajei...
Viajei muito...
E conheci histórias e personagens inesquecíveis:
Polyana menina, Polyana moça,
Cazuza, Tonico, Tonico e Carniça...
Entre outros que ajudaram a criar o meu ser e
 Ficarão na minha memória.
Prof. Sandra Lúcia

Em 4/6/2013 22:10
"Revendo minhas práticas de leitura e produção de texto, lembrei de mais uma leitura que  gostei muito e que me fez "mergulhar" no mundo da personagem e sofrer junto com ela! O livro é "A bolsa amarela", de Lygia Bojunga. Depois de ler para meus alunos, propus  uma  produção: cada aluno escolheria um capítulo e reescreveria esse capitulo fazendo as adaptações necessárias para que o texto "contasse" a sua história, seus medos e angústias. Após terminarem as produções, os alunos fizeram as leituras e amaram esse momento. Os capítulos foram reunidos e encadernados e o título, depois de muitas sugestões ficou: "Nós, na bolsa amarela". Abraços..."




Por Helena Yukie

Em 5/6/2013 20:26
"O que dizer sobre meu gosto pela leitura.
Gosto de ler de tudo um pouco, mas as minhas leituras favoritas envolvem suspense, mistério e terror, este último sendo o meu predileto. Talvez esse gosto sombrio tenha surgido na adolescência, pois nas férias devora livros com essa temática. Ultimamente minhas leituras têm sido para meu filho de quatro anos, que adora os clássicos infantis, principalmente a história dos "Três porquinhos" e "Pinóquio". Esse gosto pela leitura dele começou desde cedo, mas aos dois anos, ele me fez ler a obra "O Pequeno Príncipe". 
Há uns dois dias atrás eu o vi às voltas com o livro "Caminho de Swan" de Proust, e ao questioná-lo se a leitura não era muito difícil, ele me respondeu: "Está fácil", claro que não aguentei e comecei a rir, já que ele reconhece as letras, mas ainda não tem a compreensão de mundo para ler obra tão complexa."

Em 7/6/2013 20:00
"Minhas primeiras leituras

A minha alfabetização começou em japonês, com meus avós, pois eram eles que ficavam comigo e meu irmão, enquanto meus pais trabalhavam, por isso falar em Português para mim aconteceu tardiamente. Na escola eram as professoras que liam os textos e os livros, e quando elas deixavam, havia uma comoção geral, pois todos queriam ler.
Comecei a tomar gosto pela leitura com as histórias em quadrinhos do Mickey, do Tio Patinhas, do Pato Donald, da Turma da Mônica e mangás (escritos na língua japonesa). Mas depois de reler muitas vezes as mesmas histórias, pois na época HQs e mangás eram caros para mim e consumiam minha mesada, que era pequena. Minha mãe, D. Elza, percebeu que ler estes gêneros textuais, já não me satisfaziam mais, então começou trazendo para casa livros da biblioteca da escola em que lecionava (ela foi professora do antigo primário), durante as férias, ela trazia uma caixa cheia de livros, que eu logo terminava, pois não conseguia parar de ler. Já na fase inicial da adolescência passei a  tomar gosto pelas história da série "Berenice, a detetive", série Vagalume, Pollyanna e todos as histórias de aventura, no final da adolescência, a mais sombria (como meu pai fala até hoje), pois foi nesta época que passei pela fase "aborrecente", lia livros de terror, o meu preferido, "Horror em Amityville". Que até hoje é o gênero literário de cabeceira, porém leio de tudo um pouco, procuro acompanhar também o que os alunos leem, pois acredito que, nós, educadores, precisamos conhecer o gosto deles, e assim discutirmos na sala de aula, não podemos nos distanciar da linguagem nem dos produtos culturais que eles consomem.

Ufa! Acho que chega, não é mesmo?"




quinta-feira, 6 de junho de 2013

Perfil do grupo 1 - Helena e Maria Tereza

HELENA YUKIE KANOMATO (Cursista) 
Mauá-SP 

Sou professora há 17 anos, efetiva em dois cargos (Língua Portuguesa e Inglês) na EE Profª Therezinha Sartori. Amo o que faço e por isso me dedico ao máximo, procuro ler de tudo e estudar sempre. Desafio é o combustível para que eu melhore meu trabalho todos os dias, pois os alunos estão em constante transformação, e por isso, nós, educadores, precisamos criar novas oportunidades e maneira para promover a aprendizagem.

Abraços,
Helena Yukie

MARIA TEREZA ROSSI COSTA (Cursista)
Ribeirão Pires - SP 
Olá  a todos!
 Sou professora há 23 anos e amo minha  profissão. Sou casada há 31 anos, tenho três filhos maravilhosos e o meu marido é a minha "cara metade". Amamos animais e a Clarinha é a nossa cachorrinha tão querida. Participei de vários cursos promovidos pela Secretaria de Educação. Hoje foi o último dia do curso presencial “Melhor Gestão, Melhor Ensino” e estou feliz, pois aprendi muito com as palestras, estudos e relatos dos colegas. Espero concluir esse curso com o mesmo entusiasmo que concluí os demais cursos.  Estou pensando em fazer outro curso: de Contadora de histórias - Como foi lindo esse momento!  Pratico a minha Fé, amo os meus amigos e sou apaixonada pela vida!  Abraços a todos!
Maria Tereza





quarta-feira, 5 de junho de 2013

Depoimentos selecionados:
J. C. Violla  - Dançarino.
“a leitura me ajuda na concentração, me leva para dentro, me acalma e me alimenta espiritualmente” e acrescenta: “ queria , não apenas, esticar braços e  pernas e ficar preso ao próprio corpo;  queria esticar a cabeça”. 
      Essa visão que J.C.Violla tem de leitura não permite que as pessoas fiquem alienadas. Dá condições para que  ampliem  seus horizontes e contribuam, também, com os demais segmentos da sociedade.

Danuza Leão – jornalista e escritora.
"Não estabelece um critério de leitura. Lê tudo que chega às suas mãos. Um livro, para ela, ou é bom ou não."

Newton Mesquita –Pintor.
"Assim como nas telas que pinta, busca na literatura uma comunhão com o universo revelado com o autor."

      Os depoimentos acima demonstram uma riqueza de significados, que parecem dialogar com    as pessoas  de maneira clara e muito sensível. Há interação entra palavras e emoção. Esses autores demonstram a sensibilidade que só é manifestada em  pessoas  apaixonadas  pela leitura. Esses  depoimentos descrevem e confirmam o papel das ARTES em nossas vidas.
Propostas de trabalhos com a leitura e a escrita na escola:
      A leitura diária de textos literários sem a preocupação de avaliar desenvolve, nos alunos, o prazer pela leitura. Há algumas estratégias de leitura que motivam os alunos e, dependendo da turma, algumas mais, outras menos; tudo depende da receptividade de cada turma , da motivação do professor e  do  momento que a  atividade é proposta.
      Quando percebo que a turma está agitada, além da leitura há um fundo musical que acalma e facilita a interação da turma com o texto.
      Outra possibilidade é a da leitura, feita pelo professor, mas com interação dos alunos: Chegando em determinado ponto  da leitura, o professor aguça neles a curiosidade - o que vocês acham que acontecerá no próximo parágrafo ou no próximo momento da narrativa? Nesse questionamento eles darão destino às personagens, desviarão o foco narrativo, reclamarão das ações das personagens enfim, “criarão” situações e tornar-se-ão “escritores”. Em seguida farei a leitura e darei o desfecho à situação, segundo o autor do texto. O interessante, nesse momento, é que alguns alunos não gostam do que o texto apresenta como seqüência da narrativa. Outros ficam admirados, pois não esperavam aquele desfecho e gostam....
      Outra experiência que costuma dar certo é dividir o texto e pedir que alguns alunos leiam. O  interessante é que a maioria quer contribuir com a leitura. Nesse momento oriento-os de que  é preciso postura e preocupação com a pronúncia das palavras. É o momento de prepará-los para que sejam ouvidos e, indiretamente, analisados como leitores. O melhor desse momento é que  os alunos têm consciência de que quando a turma esta disposta, a aula fica alegre e prazerosa. Esse é o “termômetro” para verificar se a estratégia deu certo ou não.
      Outro momento é o momento da leitura silenciosa. Os alunos gostam de pegar o livro, que escolheram e ler. Nesse momento confirmo as palavras da jornalista e escritora Danuza Leão: “Não existe critério para ler...”. Muitas vezes os alunos pedem indicação de leitura, pois eles ainda estão à procura de textos que os “prendam”, pois há outras possibilidades de leituras que, nessa fase, são mais atrativas. Mas se não quiserem ler os clássicos não critico  suas escolhas, pois penso que aquele momento é só deles e eles saberão tirar proveito daquelas leituras.
      As leituras de contos facilitam esses trabalhos, porém nada impede que romances ou outros gêneros  façam parte desses momentos.
      Quando o prédio escolar dá condições de uma leitura fora da sala de aula, também é uma  proposta  agradável. Já tive turmas que no dia da leitura , no pátio da escola, levavam almofadas para melhor se acomodarem. Quando há árvores podem realizar a leitura  ao ar livre. Essa dinâmica também pode ser usada no momento de produção. A orientação para esse momento é que deixem a imaginação fluir. Que não se preocupem com as questões gramaticais. Haverá um momento para os “ajustes” e correções. Já tive alunos que passaram a escrever  longos textos depois dessa observação, pois erravam muito e tinham “medo” de se exporem.
      Quando  Newton Mesquita vê na literatura uma comunhão com o mundo do autor, eu  percebo  que os alunos “mergulham nesse mundo” quando estão produzindo seus textos.
      Para mim falar das minhas práticas  de leitura se tornam mais fáceis do que relatar minhas experiências como leitora. Hoje não leio só para os meus alunos, leio para mim também! “Curto” as leituras que faço, que ouço e que compartilho!  
      Espero ter contribuído com esse momento. Abraços a todos!
                                                                                                       Maria Tereza