Por Maria Tereza:
Em 3/6/2013 23:23
"Infelizmente
minha experiência de leitura não foi tão agradável nas séries iniciais e no
ensino fundamental II, antigo ginásial. Fui alfabetizada no método tradicional
e não me lembro de ter ouvido leituras nesses anos todos. Ao ingressar no
Ensino Médio as leituras eram obrigatórias e eu pouco li. Fiz o curso de Letras
para aprender a gostar dessa disciplina, pois sempre tive facilidade na área de
exatas. Aprendi a gostar de ler praticamente na adolescência e , apesar de
achar muito importante a leitura sem compromisso com período literário e
autores indicados para determinado ano, procurei aproveitar o tempo
"perdido" e ler os clássicos da nossa literatura. Há 20 anos
leio para os meus alunos de primeiro ano do EF I e II. Leio, em média 200
textos (de vários gêneros) por ano para as crianças de séries iniciais e, para
o Ensino Fundamental II e EM,procuro ler pelo menos um texto por semana, pois
temos outros momentos que envolvem leitura e produção textual. Das obras que li
a que mais me marcou foi "Mar morto". Nenhuma outra me causou tamanha
dor. Quando li o depoimento de Newton Mesquita pensei imediatamento nesse
romance e concordo plenamente com ele: "O texto literário
permite-nos uma comunhão com o universo revelado pelo autor." Abraços....
e até mais!"
Em 4/6/2013 22:32
"Sandra, amei
seu poema! Parabéns!!!!!!!"
Meus
primeiros anos escolares
Saudades
daquelas tardes ensolaradas
Do meu
uniforme azul e vermelho
Da cantina,
dos “tios e tias”
Do cheiro de
giz de cera,
Do material
novo, da mochila nova
Dos meus
amiguinhos...
Quem quando
criança não quis ser professor?
Sempre
tive uma queda pelas palavras,
Não sei se é
herança de família vinda de lá das terras de Camões
Ou mera
identificação
O fato é que
elas sempre fizeram parte da minha vida
Nos debates
orais, nas produções textuais,
E até mesmo
na criação de pequenas peças teatrais.
Sei que
graças aos meus professores e aos livros que li
Aprendi a
pensar e refletir
E viajei...
Viajei
muito...
E conheci
histórias e personagens inesquecíveis:
Polyana
menina, Polyana moça,
Cazuza,
Tonico, Tonico e Carniça...
Entre outros
que ajudaram a criar o meu ser e
Ficarão
na minha memória.
Prof. Sandra
Lúcia
Em 4/6/2013 22:10
"Revendo
minhas práticas de leitura e produção de texto, lembrei de mais uma leitura que
gostei muito e que me fez "mergulhar" no mundo da personagem e
sofrer junto com ela! O livro é "A bolsa amarela", de Lygia Bojunga. Depois de ler para meus
alunos, propus uma produção: cada aluno escolheria um capítulo e
reescreveria esse capitulo fazendo as adaptações necessárias para que o texto
"contasse" a sua história, seus medos e angústias. Após terminarem as
produções, os alunos fizeram as leituras e amaram esse momento. Os capítulos
foram reunidos e encadernados e o título, depois de muitas sugestões ficou:
"Nós, na bolsa amarela". Abraços..."
Por Helena Yukie
Em 5/6/2013 20:26
"O que dizer
sobre meu gosto pela leitura.
Gosto de ler
de tudo um pouco, mas as minhas leituras favoritas envolvem suspense, mistério
e terror, este último sendo o meu predileto. Talvez esse gosto sombrio tenha
surgido na adolescência, pois nas férias devora livros com essa temática.
Ultimamente minhas leituras têm sido para meu filho de quatro anos, que adora
os clássicos infantis, principalmente a história dos "Três porquinhos"
e "Pinóquio". Esse gosto pela leitura dele começou desde cedo, mas
aos dois anos, ele me fez ler a obra "O Pequeno Príncipe".
Há uns dois
dias atrás eu o vi às voltas com o livro "Caminho de Swan" de Proust,
e ao questioná-lo se a leitura não era muito difícil, ele me respondeu:
"Está fácil", claro que não aguentei e comecei a rir, já que ele
reconhece as letras, mas ainda não tem a compreensão de mundo para ler obra tão
complexa."
Em 7/6/2013 20:00
"Minhas primeiras leituras
A minha alfabetização começou em japonês, com meus avós, pois eram eles
que ficavam comigo e meu irmão, enquanto meus pais trabalhavam, por isso falar
em Português para mim aconteceu tardiamente. Na escola eram as professoras que
liam os textos e os livros, e quando elas deixavam, havia uma comoção geral, pois
todos queriam ler.
Comecei a tomar gosto pela leitura com as histórias em quadrinhos do
Mickey, do Tio Patinhas, do Pato Donald, da Turma da Mônica e mangás (escritos
na língua japonesa). Mas depois de reler muitas vezes as mesmas histórias, pois
na época HQs e mangás eram caros para mim e consumiam minha mesada, que era
pequena. Minha mãe, D. Elza, percebeu que ler estes gêneros textuais, já não me
satisfaziam mais, então começou trazendo para casa livros da biblioteca da
escola em que lecionava (ela foi professora do antigo primário), durante as
férias, ela trazia uma caixa cheia de livros, que eu logo terminava, pois não
conseguia parar de ler. Já na fase inicial da adolescência passei a tomar
gosto pelas história da série "Berenice, a detetive", série Vagalume,
Pollyanna e todos as histórias de aventura, no final da adolescência, a mais
sombria (como meu pai fala até hoje), pois foi nesta época que passei pela fase
"aborrecente", lia livros de terror, o meu preferido, "Horror em
Amityville". Que até hoje é o gênero literário de cabeceira, porém leio de
tudo um pouco, procuro acompanhar também o que os alunos leem, pois acredito
que, nós, educadores, precisamos conhecer o gosto deles, e assim discutirmos na
sala de aula, não podemos nos distanciar da linguagem nem dos produtos
culturais que eles consomem.
Amiga, parabéns pelo blog do seu grupo.
ResponderExcluirSeu depoimento é muito fofo!!! Eu não sabia que você amava o gênero terror! Surpreendente!
Beijos
Rita
O blog está muito bonito. Parabéns!
ResponderExcluirParabéns, querida!
ResponderExcluirO blog está excelente, adorei. Eu também adoro o gênero terror.
Beijos.